Novas ações do projeto que prevê a recuperação de áreas degradadas em todo o estado serão discutidas em Mateus Leme, Itaúna e Igarapé
A Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH) e a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (Codemig) levam o projeto Plantando o Futuro para novas regiões do estado.
Nesta segunda-feira (20/6) as ações serão discutidas com representantes da prefeitura de Mateus Leme e da comunidade local. Outras duas reuniões estão programadas para os dias 22/6, em Itaúna, e no dia 30/6, em Igarapé.
Coordenado pela Codemig, o projeto foi instituído pelo Decreto 46.974 de 2016 e tem a meta de plantar 30 milhões de mudas, recuperar 40 mil nascentes, seis mil hectares de mata ciliar e 2 mil hectares de áreas degradadas em todos os 17 territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais, até 2018.
O projeto-piloto desenvolvido pela ARMBH abrange a Sub-bacia do Ribeirão Serra Azul e engloba os municípios de Itaúna, Igarapé e Mateus Leme. Ele prevê o plantio de 250 mil mudas de plantas nativas em áreas de preservação permanente (matas ciliares) nesses três municípios e a colocação de cercas de proteção nas nascentes, abrangendo uma área total de cerca de 150 hectares.
A empresa vencedora da licitação para implantação do projeto-piloto na RMBH foi a Fortal Engenharia Ltda. O valor do contrato é de R$ 2,4 milhões.
Reconhecimento internacional
O Plantando o Futuro foi um dos quatro projetos brasileiros selecionados para exposição no Pavilhão das Cidades e Regiões do Programa de Ações Transformadoras (TAP – Transformative Actions Program), na COP-21, 21ª Conferência do Clima, organizada pela ONU, em Paris.
O projeto está alinhado às necessidades ambientais da atualidade, fazendo frente aos desafios impostos pelo aquecimento global e pela escassez hídrica. Também foi pensado para antecipar ações que facilitem o desenvolvimento das futuras gerações, incentivando o reflorestamento e a preservação da natureza por meio de ações de educação ambiental.
As prioridades são as nascentes dos rios e seus afluentes, áreas degradadas, matas ciliares e arborização urbana. O envolvimento da população no projeto é um dos pontos-chave do programa.
As ações do “Plantando o Futuro” estão sendo conduzidas por um grupo de trabalho formado por representantes de secretarias, empresas estaduais e outros órgãos, estabelecendo também um diálogo com parceiros do setor privado, do setor acadêmico, municípios, produtores rurais, ONGs, associações e outras entidades do poder público em âmbito federal, estadual e municipal.
Fonte: Agência Minas