Plano Metropolitano serve como instrumento de apoio à gestão dos municípios

Começaram as inscrições para o Seminário de Lançamento do Plano Metropolitano, e o primeiro inscrito foi Claúdio Cançado, coordenador do Sistema Estadual de Informações sobre Saneamento (SEIS) da Fundação João Pinheiro (FJP). O interesse do pesquisador se deve à relevância que ele vê no estudo. “O Plano apresenta o planejamento integrado da RMBH e Colar Metropolitano para que os municípios trabalhem de forma unificada e os problemas na gestão de resíduos especiais sejam resolvidos de forma integrada e com benefícios para todos”.

Cançado, que também participou dos workshops promovidos durante a fase de elaboração do estudo, destaca que a gestão de RSS e RCCV ainda é pouco compreendida pelos gestores municipais e que o Plano é importante para colocar o tema em pauta. “O plano ajuda a trazer a temática para agenda dos municípios de uma forma concreta. A proposta de gestão integrada, através do consorciamento, tem de ser avaliada pelos gestores, que muitas vezes apresentam dificuldades de compreender o papel de cada ator na gestão dos RSS e RCCV. Os benefícios proporcionados pela gestão integrada – redução de custos por ganho em escala, ganhos ambientais por se pensar em todo o ciclo que vai da geração à disposição final ambientalmente adequada – devem ser avaliados pelos municípios”, explica.

Ainda de acordo com o pesquisador o plano é o começo de um longo caminho que os governos e gestores municipais tem pela frente. “Isso tem de se tornar uma política de estado perene e perpassar os governos. Ainda é necessário criar um instrumento de regulação e fiscalização e que dê suporte técnico aos municípios”, conclui.