Comissão Pró-Ferrovias Mineiras da ALMG discute aumento da competitividade para importar e exportar cargas por ferrovia

O incremento da logística de cargas no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, inclusive com integração dos modais, é essencial para aumentar a competitividade das empresas mineiras e para gerar mais empregos e renda no Estado.

Essa ampliação, no entanto, depende não apenas da estrutura física, como a conexão entre o terminal e as ferrovias, mas também da mobilização do empresariado no sentido da integração, que leve a um aumento no volume de cargas, com a consequente redução de preço.

Tal análise pautou a audiência da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada no dia 05 de dezembro de 2019, a requerimento dos deputados João Leite (PSDB), Gustavo Mitre (PSC) e Osvaldo Lopes (PSD).

Contexto – O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está a menos de 10 km da Estação Doutor Lund, em Pedro Leopoldo, na mesma região. Por ali, passam os trens da VLI Logística.

Enquanto isso, mais de 70% das cargas destinadas a Minas Gerais chegam por São Paulo e vêm de caminhão até a RMBH. “Deveria ser o contrário, por causa da nossa localização. Estamos a menos de uma hora de voo de sete cidades que somam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional”, expôs Marcos Brandão, diretor-presidente da BH Airport, que administra o terminal.

No último ano, de acordo com dados da BH Airport, o terminal de cargas de Confins já teve ampliação de 25% na tonelagem movimentada, contra média nacional de aproximadamente 3%. Isso foi resultado de investimentos, mas também de redução no tempo médio de liberação de cargas, o que aumenta a disponibilidade.

Ações e estudos realizados pela Agência RMBH – A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) abriga alguns dos principais projetos ferroviários que vêm sendo discutidos pela Assembleia e pelo Governo do Estado. A região é destaque no relatório final da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras de 2018 e também abriga boa parte das prioridades elencadas pelo Poder Executivo na elaboração do Plano Estratégico Ferroviário (PEF), que foi anunciado na ALMG, em solenidade realizada em 14 de agosto.

O assessor da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado, Luciano Medrado, citou a matriz de origem e destino de cargas, estudo que tem sido realizado pela Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), como um instrumento importante na busca por cargas pela BH Airport.

Fonte: Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)

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