Cidades devem ser inclusivas, sustentáveis e acessíveis

Participantes de debate público na ALMG defendem iniciativas que garantam cidades com mais qualidade de vida para todos.

Fonte: Assessoria de Imprensa ALMG | 23/08/2016

Cidades mais inclusivas, sustentáveis e acessíveis para todos foram ideias defendidas, na manhã desta terça-feira (23/8/16), na abertura do Debate Público Arquitetura, Urbanismo e Legislação. O evento, que prossegue ao longo do dia, é promovido pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG).

Participante da mesa de abertura, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), Haroldo Pinheiro, destacou a importância da discussão sobre as questões de legislação e da maneira como as normas são feitas.

Também ponderou que é preciso ouvir as pessoas que desempenham a profissão sobre a qualidade do resultado das leis. Em sua opinião, é fundamental que possam ser estabelecidas bases mínimas de Estado para construção de cidades mais inclusivas, sustentáveis e agradáveis de conviver.

Seguindo esse pensamento, o coordenador da Comissão Especial de Política Urbana e Ambiental Sustentável (Cepuas, do CAU-MG), Sérgio Myssior, ressaltou a impossibilidade de continuarmos reproduzindo um tipo de cidade que não é sustentável. “Precisamos repensar nossas cidades e regiões, com inclusão e espaço para as pessoas, com melhoria na qualidade de vida”, disse.

Sérgio Myssior afirmou ainda que o debate público é necessário para conhecer os projetos de lei tramitando no Parlamento, como também para pautar a política urbana e ambiental.

O secretário municipal adjunto de Planejamento Urbano da Prefeitura de BH, Leonardo Castro, também defendeu a construção de cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. “As cidades ganham, a cada dia, o holofote da sustentabilidade do planeta. Elas são responsáveis por emissão de 75% dos gases do efeito estufa”, ponderou, ao lembrar que as cidades estão crescendo, mas de modo errado, e que cabe ao profissional da área ordenar, de certa forma, esse crescimento.

Cidades inclusivas – A diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, Flávia Mourão Parreira do Amaral, pontuou que o debate assume caráter importante e demonstra que a categoria está interessada em construir instrumentos legais que permitam desenvolver parâmetros para esse desenvolvimento. “Assim teremos cidades inclusivas, sustentáveis e acessíveis para todos”, apontou.

Ainda de acordo com Flávia Mourão, não basta apenas a boa vontade dos arquitetos para conseguir essa cidade ideal. Muitas vezes, segundo ela, estão em jogo muitos interesses e, para isso, é preciso ter regras, que estão nas leis e normas. “O objeto dessa legislação deve ser realmente promover um desenvolvimento inclusivo, ambientalmente sustentável e que todos possam participar”, afirmou.

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